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Uvas mais plantadas |

As 50 uvas mais plantadas do mundo

A rainha das uvas dentre a popularidade popular, a uva Cabernet Sauvignon se configura como a uva mais plantada do planeta. Seguida de outra tinta, a não menos conhecida Merlot. A primeira branca que aponta é a espanhola Airen que durante anos esteve em primeiríssimo lugar e nesta pesquisa de 2010 aparece em 3º.

O que se observa é a ausência, dentre as tintas conhecidas por aqui, da uva Tannat, assim como da Malbec. Não são uvas fáceis de se adaptar considerando-se que se expressem de maneira adequada com todo o seu potencial. Neste campo de expressão temos a Tannat no Uruguai e a Malbec na Argentina com poucas raízes pelo restante do mundo.

Dentre as brancas, após a muito pouco conhecida no Brasil, a Airen, a conhecidíssima Chardonnay, uva versátil e muito apreciada que se espalha pelo mundo. Em terceiro lugar a refrescante Sauvignon Blanc seguida da italiana Trebbiano.

A lista das 50 uvas mais plantadas no mundo

As 50 uvas mais plantadas no mundo
Dados de 2010 \| Fonte: Universidade de Adelaide – Austrália
Classificação	Nome da Uva	Cor	Área (Hectares)
1	Cabernet Sauvignon	Tinta	290.091
2	Merlot	Tinta	267.169
3	Airen	Branca	252.364
4	Tempranillo	Tinta	232.561
5	Chardonnay	Branca	198.793
6	Syrah	Tinta	185.568
7	Garnacha Tinta	Tinta	184.735
8	Sauvignon Blanc	Branca	110.138
9	Trebbiano Toscano	Branca	109.772
10	Pinot Noir	Tinta	86.662
11	Mazuelo	Tinta	80.178
12	Bobal	Tinta	80.120
13	Sangiovese	Tinta	77.709
14	Monastrell	Tinta	69.850
15	Grasevina	Branca	61.200
16	Rkatsiteli	Branca	58.641
17	Cabernet Franc	Tinta	53.599
18	Riesling	Branca	50.060
19	Pinot Gris	Outra	43.563
20	Macabeo	Branca	41.046
21	Cot	Tinta	40.688
22	Cayetana Blanca	Branca	39.741
23	Alicante Henri Bouschet	Tinta	38.985
24	Aligote	Branca	36.119
25	Cinsaut	Tinta	36.040
26	Chenin Blanc	Branca	35.164
27	Montepulciano	Tinta	34.947
28	Catarratto Bianco	Branca	34.863
29	Tribidrag	Tinta	32.745
30	Gamay Noir	Tinta	32.671
31	Isabella	Tinta	32.494
32	Colombard	Branca	32.076
33	Muscat Blanc a Petits Grains	Branca	31.112
34	Cereza	Outra	29.189
35	Muscat of Alexandria	Branca	26.336
36	Barbera	Tinta	24.178
37	Muller Thurgau	Branca	22.753
38	Palomino Fino	Branca	22.510
39	Semillon	Branca	22.156
40	Douce Noire	Tinta	18.976
41	Gruner Veltliner	Branca	18.842
42	Prosecco	Branca	18.437
43	Feteasca Alba	Branca	17.469
44	Criolla Grande	Tinta	17.080
45	Nero d’Avola	Tinta	16.596
46	Verdejo	Branca	16.578
47	Doukkali	Tinta	16.557
48	Blaufrankisch	Tinta	16.141
49	Trebbiano Romagnolo	Branca	15.893
50	Garganega	Branca	15.402

Fonte de pesquisa sobre as uvas mais plantadas do mundo: Universidade de Adelaide – Austrália.

A Redação

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Índices das vendas de vinhos 2016 de janeiro a junho

O Ibravin – Instituto Brasileiro do Vinho divulga os números comparativos das vendas internas de vinhos em suas diversas modalidades, para o período de janeiro a junho de 2016, em comparação com o mesmo período de 2015. São informados is índices das vendas de vinhos 2016 para vinhos finos, vinhos de mesa, espumantes, sucos de uvas, vinagres e destilados de uva. O quadro assinala também a posição dos vinhos importados, incluindo os números dos espumantes para o mesmo período.

Vale observar o crescimento das vendas internas de vinhos finos em 9,33% e a redução das vendas do vinho de mesa em 5,73%.

Índices de vendas de vinhos 2016

Comercialização de Vinhos Mercado Interno – Janeiro a junho 2016

	2015	2016	2016/2015

Vinhos de Mesa	92.126.863	86.845.065	-5,73%

Vinhos finos (Vitis Viniferas)	9.168.484	10.023.854	9,33%

Vinhos Espumantes	4.979.337	4.498.632	-9,65%

Total Vinhos Finos e Espumantes	14.147.821	14.522.486	2,65%

Total Vinhos mesa e finos e espumantes	107.323.643	102.642.373	-4,36%

Outros derivados da uva

	2015	2016

Sucos prontos para consumo	49.537.471	46.638.315	-5,85%
Suco 100% natural concentrado (kg)	15.394.755	13.975.506	-9,22%

Total de Vinagres	6.035.764	6.392.207	5,91%

Total de Destilados	8.573	8.916	4,00%

TOTAL GLOBAL	179.189.014	171.395.332	-4,35%

Importação

	2015	2016	2016/2015

Espumantes	1.538.835	1.077.277	-29,99%

Vinhos	33.442.124	35.145.630	5,09%

Total de Importados	34.980.959	36.222.907	3,55%

Fonte |
Assessoria de Imprensa Ibravin: www.ibravin.org.br

A redação

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Área de vinhos analisados | Um vinho da uva Vermentino

A Toscana é uma das regiões de onde emergem muitos dos melhores vinhos do mundo. Conhecida pelas belas paisagens a Toscana tem uma lista considerável de vinhos de qualidade, provenientes delas que são compostas em boa parte de vinhedos.
Em apresentação de vinhos da Importadora Magnum no restaurante Vino em São Paulo selecionei um vinho branco, da uva Vermentino, que me encantou especialmente. As notas minerais quase explosivas mescladas a um incrível amanteigado e algumas discretas notas adocicadas criaram um toque de exoticidade no momento.

Análise do vinho | Vento Vermentino 2012 – Terre di Tálamo

por Camila H. Coletti

Aspecto visual: Límpido, brilhante com tonalidade amarelo pendendo para o dourado
Aspecto olfativo: Com notas empireumáticas (tostado) somadas a algo de rochas. Conjunto envolto e traços florais.
Aspecto gustativo: Ataque muito macio quase doce sugere a seguir traços amanteigados.Vinho fresco com corpo médio e acidez não acentuada, mas compatível com os 13,5º de álcool. No retro olfato assinala interessantes traços de petrolato. Persistência de cerca de 6 a 7 segundos.

Conclusão: Vinho interessante, agradável no palato, com boa expressão mineral e conjunto equilibrado. Vinho fresco perfeito no acompanhamento que fez do meu salmão grelhado com macarrões de legumes. Gostei do vinho e do conjunto. Os traços exóticos nos aromas e sabores do vinho dão um toque especial ao momento. Um belo branco da uva Vermentino.

Dados do vinho | Vento Vermentino 2012 – Terre di Tálamo

Tipo: Vinho branco seco
Produtor: Terre di Tálamo
Região: Toscana | IGT
País: Itália
Safra: 2012
Teor Alcoólico: 13,5º

(x ) Varietal ( ) Corte

Vermentino

Observações: Vinho amadurecido por 6 meses em barricas de carvalho.

Importadora: Magnum

Preço ao consumidor:
R$ 142,00 em de 2016

Serviço do vinho|

Servir à temperatura de 8º a 10º.

Data da análise: Agosto de 2016

Análise do vinho: por Camila H. Coletti
Editora, escritora, sommelière ABS-SP | ASI
Master Level Provence

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Quem não gostaria de saber fazer uma bela massa artesanal à moda italiana?

Pois está será a oportunidade de aprender a fazer no curso de massa artesanal com o Chef italiano Claudio Suppo.

Na aula o Chef Claudio Suppo irá ensinar a preparar os seguintes pratos, onde além das massas serão ensinados também os molhos que os acompanham.

Rondelle a napolitana.
Talharim com molho bolonhesa.
Ravióli recheado com ricota e espinafre, com molho quatro queijos.

Caso você tenha chegado aqui na revista Eno Estilo após a data do curso, não se preocupe. Consulte a área : “Eventos e Locais de Vinhos e Gastronomia”.

Nela você encontrará as novas datas de cursos programados para os próximos dias. Guarde esse endereço no seu navegador e entre todos os dias, para ficar por dentro do que acontece pelo nosso enorme Brasil.

Serviço|

Curso de massa artesanal | Chef Claudio Suppo

Data do curso: 29/agosto/2016
Horário: 19h00 às 21h30
Valor: R$ 120,00
Local: Ateliê Thais Dohler (Rio de Janeiro – RJ – Barra da Tijuca)
Av. Comandante Julio de Moura 188
Inscrições: (021)98289-7263
Maiores informações pelo e-mail: cursosthaisdohler@gmail.com

Não se esqueça de verificar os cursos na área de vinhos e gastronomia que acontecem pelo país. Degustações de vinhos, cursos de cervejas, aulas e cursos de gastronomia, programações de turismo, lazer e muito mais.

Acompanhe no canal: Eventos e Locais de Vinhos da revista Eno Estilo

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Destaques – Feiras Internacionais de Vinhos 2016

Vinho da Semana – Vinhos até 100 reais

Muscats du Monde premia 4 vinhos do Brasil e um deles alcança posição no TOP 10 dos melhores moscatéis do mundo.

Melhores moscatéis |

Em concurso tradicional Muscats du Monde em sua 16ª edição foram analisadas 244 amostras, por 55 especialistas na região de Languedoc Rouissillon, França. As amostras foram provenientes de 22 países, dentre eles o Brasil.

O resultado final contemplou 81 medalhas, sendo 29 de ouro e 52 de prata.

O Brasil obteve 4 premiações tendo tido o reconhecimento máximo que foi a inclusão de um vinho no TOP 10 dos melhores moscatéis do mundo.

O moscatel do Brasil vem se afirmando mais a cada ano. Já não há mais dúvidas de que alguns terroirs brasileiros se prestam a produção de vinhos espumante moscatéis de alta qualidade. O reconhecimento se confirma nas premiações que o moscatel brasileiro vem recebendo nos últimos anos.

Desta vez um moscatel espumante ficou entre os 10 melhores moscatéis do mundo. Certamente que é um grande feito. Parabéns à todos os produtores, enólogos e vinicultores envolvidos na elaboração destes vinhos.

Melhores moscatéis | Vinhos premiados

Top 10* Best Muscats du Monde 2016

Pietro Felice Moscatel Espumante – Irmãos Molon

Medalha de Ouro

Pietro Felice Moscatel Espumante – Irmãos Molon

Casa valduga Espumante Moscatel – Casa valduga Vinhos finos

Medalha de Prata

Zanotto Espumante Moscatel – Vinícola Campestre

A redação

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Área de vinhos analisados | Pinot Noir chileno

Um Pinot Noir chileno desperta curiosidades. Uma casta que vem se adaptando a alguns terroirs do Chile. Este especificamente -a 7 km do Oceano Pacífico- é o primeiro vinhedo plantado nas colinas costeiras do Vale de Colchagua. Produzido pela tradicional Casa Silva sob a supervisão do conhecido enólogo Mario Geisse que produz vinhos no Brasil na Cave Geisse de sua propriedade.

Análise do vinho | Cool Coast Pinot Noir – Casa Silva

por Camila H. Coletti

Aspecto visual: Este Pinot Noir chileno apresenta tonalidade vermelho rubi de baixa intensidade, como é o tradicional da casta.
Aspecto olfativo: Abre com algo floral e notas de groselhas somadas a um leve toque de especiarias com um surpreendente toque cítrico que me lembrou sementes de coentro, especiaria da culinária nordestina.
Aspecto gustativo: Encontro agradável, apresenta-se com elegância, corpo médio e leve predominância da acidez. persistência média da ordem de 6 a 7 segundos.

Conclusão: Um elegante vinho de Pinot Noir chileno, com traços muito próprios. Expressivo do terroir local. Com uma composição inusitada de aromas compõe uma sinfonia harmônica de sabores. Uma bela descoberta dentre os chamados de vinhos de clima Frio do Chile. Apresentado na master class do 6º tasting Wines of Chile 2016.

Dados do vinho Pinot Noir chileno |Cool Coast – Casa Silva

Tipo: Vinho tinto seco
Produtor: Casa Silva
Região: Colchagua Costa
País: Chile
Safra: 2014
Teor Alcoólico: Não informado

( x) Varietal ( ) Corte

Pinot Noir

Observações: Colheita manual e pré selecionadas no vinhedo.
Envelhecimento em barricas de carvalho francês por 2 anos.

Importadora: Vinhos do Mundo

Preço ao consumidor:
R$ 150,00 em de 2016

Serviço do vinho|

Servir à temperatura de 15º a 16º.

Data da análise: julho de 2016

Análise do vinho: por Camila H. Coletti
Editora, escritora, sommelière ABS-SP | ASI
Master Level Provence

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Área de vinhos analisados | Um Syrah chileno

Um Syrah chileno da região costeira do Valle del Elqui considerada fronteira norte para produção de vinhos no Chile, este vinho é um projeto da Viña San Pedro propiciado por um vinhedo de apenas 6 hectares.

Apresentado na master class “Vinhos de Clima Frio” no 6º Tasting Wines of Chile e foi um dos meus destaques. Um belíssimo syrah, como verão a seguir.

Análise do vinho | Kankana del Elqui 2011

por Camila H. Coletti

Aspecto visual: Rubi com nuances violáceas e alta intensidade.
Aspecto olfativo: Explode em exóticos tostados, algo de torrefação, notas de café sendo moído.
Aspecto gustativo: Ataque macio e encorpado, taninos vigorosos, com leve adstringência, acidez intensa porém com boa integração com o alto grau alcoólico do vinho. No retro olfato apresenta as notas primárias de frutas vermelhas, com destaque para ameixas suculentas. Persistência alta.

Conclusão: Vinho muito exótico, com uma mescla de aromas de personalidade, estrutura impecável e sabor muito agradável. Um belo conjunto ressaltando e anunciando um belo vinho.

Dados do vinho | Kankana del Elqui 2011

Tipo: Vinho tinto seco
Produtor: Viña San Pedro | www.sanpedro.cl
Região: Valle del Elqui | D.O.
País: Chile
Safra: 2011
Teor Alcoólico: 14,5º

( x ) Varietal ( ) Corte

Syrah

Observações:
De solo coluvial da região costeira do Valle del Elqui.
Amadurecimento de 18 meses em barricas de carvalho francês.

Preço ao consumidor: Não informado

Serviço do vinho|

Servir à temperatura de 16º a 18º.
Convém aquele tempinho básico de decanter. Cerca de 30 a 60 minutos

Data da análise: Julho de 2016

Análise do vinho: por Camila H. Coletti
Editora, escritora, sommelière ABS-SP | ASI
Master Level Provence

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Quem começa a ler e transitar no universo dos vinhos irá em breve ter contato com práticas deste mundo. Talvez em uma leitura de texto, em um curso ou no papo entre amigos, você venha a observar citações sobre degustações às cegas.

Na mídia televisiva já aconteceram abordagens fantasiosas sobre o que seria uma degustação às cegas. Se prestava mais ao roteiro da ficção, do que informar o que realmente significa uma degustação às cegas.

Nestes casos acontecem as “falsas” degustações às cegas. Também em treinamentos de vinhos descontraídos, onde além de ensinar sobre o vinho, a proposta prevê momentos lúdicos de relaxamento. Não é de fato uma avaliação de vinhos às cegas. Caso da foto acima com os jornalistas, na Cooperativa Garibaldi no Rio Grande do Sul.

Nestas cenas lúdicas ou televisivas, os degustadores participantes tem os olhos vendados. Eles fazem a degustação sem poder olhar a taça, e menos ainda fazer anotações de uma avaliação sensorial séria, para posterior pontuação. É claro que isto se presta para brincadeiras entre enófilos, ou apenas para treinamento de desenvolvimento de sensibilidades.

Como é de fato uma degustação às cegas?

A degustação às cegas convencional não utiliza vendas. Os vinhos são servidos nas taças e estas distribuídas aos degustadores. Não há qualquer informação sobre qual vinho está em qual taça. Por isto é utilizado o termo às cegas. Os vinhos são desconhecidos. Ninguém tem acesso aos rótulos das garrafas até o término da degustação. As garrafas são encobertas por papel alumínio ou por sacos especiais numerados.

Muitas vezes os degustadores tem alguma informação sobre o estilo de vinho que será degustado, como por exemplo: Será uma bateria de vinhos rosés de diversos países ou será uma bateria de tintos de determinada casta ou brancos do velho mundo…

Este tipo de degustação é muito utilizada para a avaliação de vinhos em concursos e em avaliações comparativas. Nestas condições os vinhos serão pontuados e receberão classificações. É utilizada com o propósito de que o degustador não se deixe levar por impressões pessoais, positivas ou negativas sobre este ou aquele produtor, ou sobre vinhos que aprecia ou não. Assim, às cegas, ele tem apenas as taças na sua frente e terá que usar sua habilidade sensorial, aliada ao conhecimento que tem para a condição de degustador analista. Trabalhará no sentido de desvendar cada um dos vinhos que degustar em sua bateria.

por Camila H. Coletti
Editora, escritora, sommelière ABS-SP | ASI
Master Level Provence | CIVP

* Foto 1 – Degustação às cegas para a avalição do TOP 5 do Encontro de Vinhos.

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Destaques – Feiras Internacionais de Vinhos 2016

Vinho da Semana – Vinhos até 100 reais

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Área de vinhos analisados | Um sauvignon blanc do Chile

Sauvignon blanc |
Existem vinhos mais recatados em aromas e outros muito mais expressivos e intensos. Não posso evitar em meus pensamentos na comparação com as personalidades humanas.

Existe um tabu na questão de aromas. Alguns supervalorizam os aromas e outros ao contrário gostam de criticá-los, como se isto os aproximasse mais do estilo do velho mundo. Criticar a expressão olfativa pode significar requinte no conhecimento.
No meu ponto de vista, agir assim é tentar se enclausurar em dogmas, em posições esquemáticas rotulando novo e velho mundo. Como se isso bastasse. Discordo. Existem vinhos que agradam imensamente na expressão mais contida e discreta e outros que são maravilhosos exatamente pela ousadia em explodir em nuances sedutoras. Não existem regras, existem vinhos bons ou não. Como nas personalidades, alguns são mais intensos o que não significa necessariamente perder a classe.

Este sauvignon blanc do Chile é do grupo dos vinhos de farta expressão olfativa.
Fui apresentado a esta safra de 2016 na master class do Wines of Chile, focada em vinhos de clima frio.

Análise do vinho | Outer Limits Sauvignon Blanc 2016 – Viña Montes

por Camila H. Coletti

Aspecto visual: Vinho de tonalidade amarelo claríssimo quase incolor, límpido e brilhante.
Aspecto olfativo: Abre em fartos maracujás mesclado a notas de ervas secas, revela a seguir notas da fruta Tamarillo (tomate francês, não tem nada a ver com tamarindo) Ao rodar a taça mostra nuances de hortelãs. Com mais tempo em taça revela traços da erva tomilho. Finaliza com notas de um certo petrolato, da família mineral.
Aspecto gustativo: Ataque de boca macio, com boa acidez a seguir. Muito saboroso apresenta retro olfato de frutas confitadas (glaceadas). Bom corpo e sabores pertinentes ao estilo da sauvignon blanc e com alta persistência.

Conclusão: Um belo exemplar da uva sauvignon blanc, de boa consistência e conjunto encantador. O tipo de vinho que dá prazer tomá-lo lentamente para apreciar cada uma de suas facetas. Vinho desafiador, que mostra arrojo na forma como se apresenta, não negando consistência posterior. Um belo vinho intenso e de muita classe.

Dados do vinho | Outer Limits Sauvignon Blanc 2016 – Viña Montes

Tipo: Vinho branco seco
Produtor: Viña Montes
Região: D.O. Valle de Aconcagua – Viñedo Zapallar
País: Chile
Safra: 2016
Teor Alcoólico: 12,8°

(x) Varietal ( ) Corte

100% Sauvignon Blanc

Observações:
De vinhedos localizados a 7 km de costa do Balneário de Zapallar.
Solos de alto teor de argila.
Influência da Cordilheira da Costa.
Não passa por madeira.

Importadora: Mistral

Preço ao consumidor:
R$ 186,63 em de 2016

Serviço do vinho|

Servir à temperatura de 9º a 11º.

Data da análise: Agosto de 2016

Análise do vinho: por Camila H. Coletti
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