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Já pensou em como tirar mancha de vinho numa emergência?

Como tirar mancha de vinho é habilidade necessária a todo enófilo. Nenhum de nós está livre de um esbarrão e pronto, lá se vai a taça vertendo o vinho em alguma roupa, ou no tapete.

Como tirar mancha de vinho | Procedimento inicial

Seque com um pano papel absorvente ou pano seco o máximo possível do vinho derrubado sobre a roupa. Cuidado para não espalhar mais ainda e não manchar o outro lado no caso de calça ou blusa. Não esfregue, apenas absorva.
Coloque sal sobre a mancha que ficar, cubra toda ela com uma farta camada de sal. Deixe por um tempo, pois o sal irá absorver muito do vinho que já penetrou no tecido.

Após estes procedimentos iniciais você tem diversas escolhas e dependerá do material que você tenha em casa no momento. Vamos ver como tirar a mancha de vinho com diversas substâncias.

Você pode retirar o sal quando perceber que ele ficou colorido, bater bem e voltar a colocar outra camada de sal. Ir repetindo até clarear bem a mancha e então proceder a lavagem.
No caso de ter água oxigenada em casa, misture 1 parte de água oxigenada e 1 parte de sabão líquido e coloque sobre a mancha. Observe que este procedimento é indicado para roupas claras, no caso das escuras ou tecidos que pedem lavagem à seco, você estará correndo algum risco de desbotamento.
No caso de ter vinagre de vinho branco ou vinho branco, que seja bem claro e molhe a mancha com ele. O ideal é colocar o vinagre ou vinho em um recipiente e afundar a parte da roupa com a mancha nele. Depois de uns 15 minutos, proceda a lavagem.

Como tirar a mancha de vinho do tapete ou do carpete

Para retirar a mancha que caiu sobre o tapete, seque bem o vinho. Molhe um pano com água com gás e vá secando para remover o máximo possível. Na sequência prepare uma parte de água e uma parte de vinagre branco, borrife sobre o tapete e vá secando com um pano. Repita algumas vezes. Após, passe um pano úmido apenas com água e seque bem com um pano seco.

Em ambos os casos, o ideal é que a mancha seja retirada ainda molhada. Se secar, a chance de remoção é bem mais baixa.

Melhor mesmo é torcer para que o vinho não caia sobre as roupas, mas caso aconteça, de tudo o que sabemos, estes procedimentos de como tirar mancha de vinho são os mais eficazes.

A redação

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Destaques – Feiras Internacionais de Vinhos 2016

A uva Cabernet Sauvignon é autóctone da França

Em alguns textos sobre vinhos você poderá se deparar com uma citação: “Tal uva é autóctone desta região”. E o que isto significa?

Adotando como exemplo, algumas das uvas mais conhecidas aqui no Brasil, será comum ler que a uva Cabernet Sauvignon é uma uva autóctone de Bordeaux. Muito conhecida e plantada em praticamente no mundo todo, a Cabernet Sauvignon recebe o termo alóctone em todos os demais países onde cresce e oferece vinhos. Como assim?

A uva Cabernet Sauvignon é alóctone do Brasil

A uva é chamada de autóctone, quando cresce onde ela se originou. Será chamada de alóctone onde foi plantada posteriormente. Fica muito fácil de entender quando pensamos em idioma, os dois termos são utilizados em muitas áreas, dos idiomas à geologia. Quando os portugueses chegaram ao Brasil estavam aqui os índios, com os seus idiomas como o Guarani. Os portugueses colonizaram o país e o idioma que aqui ficou, foi o idioma vindo de Portugal. Assim o português NÃO é um idioma autóctone e sim um idioma alóctone, pois ele tem sua origem, primeira aparição como tal, em Portugal. Um idioma autóctone do Brasil é o Guarani, dentre outros indígenas.

No mundo todo existem catalogadas mais de 5000 uvas dentro da categoria das Vitis Viníferas, que é a categoria que nos interessa, no mundo dos vinhos finos. Há controvérsias quanto a este número, mas podemos adotá-lo como um referencial médio da vastidão desde universo.

Das uvas mais populares temos a uva Cabernet Sauvignon, e a Merlot como uvas autóctones da região de Bordeaux, na França. A uva Pinot Noir e a uva branca Chardonnay são autóctones da Bourgogne (Borgonha). Da Itália as famosas Sangiovese da Toscana e Nebbiolo do Piemonte.

Itália, Portugal e França detém um enorme número de castas autóctones, que foram identificadas pela primeira vez naquele território. Com o avanço das pesquisas genéticas mais recentes surgem dúvidas como o caso da Cabernet Franc que originariamente foi citada como autóctone de Bordeaux, tendo migrado posteriormente para Vale do Loire, mas que recentemente após algumas pesquisas,vem sendo citada com origem no País Basco.

A imensidão de informações neste campo de uva autóctone é vastíssima. Este campo de uvas, sua genética e origem estará sempre aberto às pesquisas, e às mudanças que elas possam desencadear. Nada é definitivo.

por Camila H. Coletti
Editora, escritora, sommelière ABS-SP | ASI
Master Level Provence | CIVP

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Desta vez a descoberta foi de uma cerveja inglesa, já antiga, que me surpreendeu pela delicadeza e harmonia de sabores. Elaborada pela Bradger Brewery – Hall & Woodhouse que elabora cervejas desde 1777. Estou notando que não é muito simples reunir informações detalhadas sobre as cervejas. Mas vamos às minhas impressões e o que obtive de dados desta saborosa cerveja Ale.

Cerveja Inglesa | Badger Golden Glory

Falando da cerveja | Estilo: Blond Ale

De cor dourada intensa a Cerveja Blond Ale é produzida com a adição de flores de pêssego, que lhe dá características muito interessantes. A adição das flores de pêssego proporciona uma sensação ímpar no paladar, pois a fruta se destaca 100%. Sabor incrível e muito harmônico.

Graduação alcoólica: 4,5%
Distribuidora | Importadora: Bier Wein

Os melhores copos para ela são: Bolleke | Tulip | Goblet |Trapist | Snifter

Onde encontrar: Empório Morana

Saborear cerveja com os amigos é tudo de bom, mas não será por causa disto que você irá abusar e tomar todas. Fique ligado também na questão de seguir de táxi, se pretende beber à vontade. Não custa tomar algumas precauções. Sair para se divertir e voltar com uma série de problemas, não é uma boa pedida.

por Amanda de Castro
Gastrocuriosa de plantão

Atenção |
Cerveja contém álcool e portanto não deve ser consumida por menores de 18 anos. Uma dica aos maiores, se beber não dirija. Prefira ir de taxi.

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Destaques – Feiras Internacionais de Vinhos 2016

Cerveja artesanal sempre atrai e propõe boas descobertas, especialmente aos gastrocuriosos como eu. Em um espaço voltado à cervejas e vinhos em evento recente, tivemos a oportunidade de conhecer diversas cervejas, dentre elas uma cerveja artesanal que se destacou pelo sabor e diferenciação.

Cerveja Artesanal | Bravo – Serie Extreme – 3 lobos – Cervejaria Baker

Com um rótulo nada convencional a cerveja artesanal Bravo chama atenção.
Produzida em Belo Horizonte, na cervejaria Baker que detém o mérito da elaboração da primeira cerveja artesanal de Minas Gerais, mas especificamente da região da Serra do Curral. Fundada em 1999 a Cervejaria Baker conta atualmente com cerca de 15 cervejas diferentes.

Falando da cerveja | Estilo: Imperial Porter

A cerveja Bravo apresenta a coloração marrom escura. A maturação desta cerveja artesanal é realizada em barril da madeira Umburana, que além de contribuir com a cor da cerveja, traz ao paladar um sabor marcante e ao mesmo tempo delicado, com notas de baunilha, café e coco.

Esta cerveja é mega premiada:

2016 South Beer Cup Ouro
2015 South Beer Cup Ouro
2014 4ª South Beer Cup Ouro
2013 European Beer Star Bronze
2013 Superior Taste Award – Bruxelas (Bélgica) Ouro

Graduação alcoólica: 9%
Distribuidora: Proença Import

Os melhores copos para ela são: Taça | Caldereta | Bock

Onde encontrá-la: Empório Morana

por Amanda de Castro
Gastrocuriosa de plantão

Atenção |
Cerveja contém álcool e portanto não deve ser consumida por menores de 18 anos. Uma dica aos maiores, se vá beber, vá de taxi.

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Destaques – Feiras Internacionais de Vinhos 2016

Vinhos até 100 reais AQUI

Vinhos até 50 reais - Revista Eno Estilo

Vinho até 60 reais | por Camila H. Coletti

Um vinho siciliano com faixa de preço até 60 reais. É muito bom localizar vinhos nesta faixa para indicar aos leitores da Eno Estilo, mas muito difícil ultimamente. E não abrirei mão de meus critérios de qualidade, nem da noção da realidade econômica da maioria do povo brasileiro.
Desta vez localizei um belo exemplar da uva Syrah em terras italianas em evento que estive no aeródromo Nascimento, organizado pelo Empório Morana em Cotia.

Vinho até 100 reais |Marchese Montefusco Syrah 2013 – Cantine Ermes

Região: Sicília – IGT
País: Itália
Uvas: 100% Syrah
Álcool: 12,5°

Um vinho muito agradável, expressivo, com as tradicionais notas de pimenta do reino, no olfato, vinho integradíssimo do tipo que sentimos como suculento na boca. Faz bela companhia para carnes vermelhas e brancas. Vinho até 60 reais muito agradável.
Uma bela descoberta em termos de vinhos a preços mais acessíveis.

Esta área é para indicações a todos os APRECIADORES DE VINHOS, assim não fazemos análise sensorial dos vinhos indicados, apenas citamos impressões gerais e leigas do vinho.
Caso queira ler publicações mais técnicas, visite o nosso banco de vinhos analisados AQUI

Sugestão de temperatura de serviço: 16°
Nada que 20 minutos na porta da geladeira não resolva. Ficará perfeito.

Preço do vinho: R$ 59,90

Onde encontrar: Empório Morana
Av. Ivo Mario isaac Pires, 1620 | Caucaia do Alto – Cotia
e
Enoteca Ivini

Veja outros vinhos selecionados pela equipe da Revista Eno Estilo, no link abaixo:

Degustado em agosto de 2016

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Destaques – Feiras Internacionais de Vinhos 2016

Vinhos até 100 reais AQUI

Vinho até 100 reais | por Camila H. Coletti

Localizei um bom vinho da uva Primitivo. Com a inflação ascendente e as altas taxas de importação temos cada vez mais dificuldades em encontrar vinhos com qualidade assinalável a preços amigáveis.
Estive em uma feira de vinhos e cervejas artesanais organizada pelo Empório Morana que aconteceu no espaço privilegiado de um aeródromo de Cotia. Trago dela algumas indicações de vinhos que conheci neste evento. Esta refere-se a um vinho italiano da saborosa uva Primitivo da região da Puglia.

Vinho até 100 reais |Baglio di Stefano Primitivo 2013 – Cantine Ermes

Região: Puglia | IGT Salento
País: Itália
Uvas: 100% Primitivo
Álcool: 13,5°

Um vinho saboroso macio, com boa acidez. Corpo compatível com o estilo de um tinto amigável e fácil de beber. Sem qualquer amargor e com seus componentes muito bem integrados, nada de álcool aparente ou traços agressivos. Fácil de saborear com os amigos ou para relaxar em casa.
Vinho que agrada com facilidade e que vai fazer boa companhia para pratos do dia a dia. Ressalva apenas para peixes que não são boa cia para vinhos tintos, podendo haver exceções, mas que via de regra seguem esta premissa.

Sugestão de temperatura de serviço: 16° | Simplificando, nada que não se resolva com 20 minutos na porta da geladeira. No stress!

Preço do vinho: R$ 69,90

Onde encontrar: Empório Morana
Av. Ivo Mario isaac Pires, 1620 | Caucaia do Alto – Cotia
e
Enoteca Ivini

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Degustado em agosto de 2016

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Vinho até 100 reais | por Camila H. Coletti

Um Syrah do Brasil |

Agosto tempo de Olimpíadas 2016 e de alta inflação no Brasil. Tivemos que reajustar a coluna, pois o garimpo de vinhos até 60 reais se transformou em uma árdua tarefa. Então seguimos com indicações de vinhos de faixa de preço levemente superior, mas qualidade compatível. É o caso deste belo exemplar de um vinho Syrah do Brasil que selecionei em comemoração às Olimpíadas para representar o Brasil. Você poderá ler a análise completa e demais informações no Banco de vinhos analisados da revista Eno Estilo.

Vinho até 100 reais | Guaspari Vale da Pedra 2015 – Um Syrah do Brasil

Vinícola Guaspari

Espirito Santo do Pinhal – São Paulo – Brasil

Antes de tudo um vinho saboroso e agradável para os paladares mais exigentes. Este Syrah do Brasil se revela com boa intensidade transmitindo muito da expressão reveladora da região. É o vinho de custo mais baixo da vinícola e representa muito bem as qualidades de uva Syrah. Um belo exemplar de vinho do Brasil, de uma casta que até então era pouco popular por aqui. Vale experimentar e guardar alguns para ver como estarão em alguns anos. Análise completa AQUI.

Uvas: 100% Syrah

Harmonização: Com carnes, incluindo as brancas em preparados ligeiros. Vale experimentar em preparados com pimenta.

Sugestão de temperatura de serviço: 16°a 18°

Preço do vinho: R$ 75,00 informado em junho de 2016

Onde encontrar:
Empório Santa Maria em São Paulo

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Degustado em junho de 2016

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Destaques – Feiras Internacionais de Vinhos 2016

A análise sensorial do vinho

Todo produto é submetido à uma análise através dos sentidos. Mesmo sem que você se dê conta, seus instintos o levam a fazer isto. Você olha um produto, observa sua cor, forma, cheira em busca de algo agradável ou dissonante e vai traçando uma avaliação instintiva dele.

No mundo do vinho é comum vermos as pessoas rodando a taça.

Quando falamos em análise sensorial ou análise organoléptica de um vinho, estamos citando uma avaliação elaborada através dos sentidos. Para tal, o analista deve ser treinado para que obtenha um maior poder sobre sua capacidade de percepção, bem como, saiba o que deve ser buscado nesta avaliação.

A análise sensorial ou organoléptica busca as características dos materiais que podem ser percebidas pelos sentidos humanos.

No caso dos vinhos usando a visão buscamos a cor, o brilho, a luz. Usando o olfato buscamos definir os aromas presentes, sua intensidade e persistência. Usando o paladar buscamos sentir o sabor, percebendo a presença de seus 5 gostos: doce, salgado, ácido, amargo e umami.

Com estas informações percebidas e organizadas associadas a um bom conhecimento teórico do vinho chegamos a uma avaliação sensorial do vinho, que vai levar um avaliador especializado a levantar hipóteses, como a idade do vinho, a longevidade dele, ou seja quanto tempo de vida ainda ele tem e as possibilidades melhores para a harmonização deste vinho.

É neste momento que entra em cena o ato de rodar a taça do vinho.

*Na foto o crítico de vinhos Robert Parker avaliando em um concurso de vinhos realizado em Hong Kong.

por Camila H. Coletti
Editora, escritora, sommelière ABS-SP | ASI
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Uvas tintas que produzem belos vinhos tintos

No universo dos vinhos, os vinhos tintos são os mais conhecidos e geralmente os mais apreciados pelos iniciantes em vinhos finos. Este seguimento conta com uma enormidade de de castas disponíveis pelo mundo. Cada região pode possuir uvas nativas ou introduzidas nela. A maioria das castas tem sua origem no chamado “Velho Mundo” que se constitui das regiões conhecidas pelos europeus, até o século XV, sendo elas a Europa, a Ásia e a África.

As 10 uvas tintas mais conhecidas

Dentre as mais conhecidas, 8 delas são de origem francesa. A origem citada refere-se à origem moderna, pois na antiguidade existem os relatos da origem no início dos tempos e como migraram para a região da Europa.

Cabernet Sauvignon | Muito conhecida e apreciada entre os brasileiros, a Cabernet Sauvignon é de origem francesa da região de Bordeaux.

Merlot | Uva que se adaptou muito em solos brasileiros, também de origem francesa da região de Bordeaux

Pinot Noir | Uva de origem francesa responsável por vinhos grandiosos na região da Bourgogne (Borgonha).

Cabernet Franc | Mais uma uva francesa e também do grupo de Bordeaux, participante do chamado corte bordalês.

Syrah | Tem sua origem na França na região do Rhône.

Tempranillo | Uva que considera-se ter a origem na Espanha, mas que coexiste em Portugal com os nomes de Aragonez e Tinta Roriz.

Tannat | Uva do sul da França, que tem sua origem em Madiran. Ficou e tornou-se simbolo da uva tinta do Uruguai.

Sangiovese | Uva italiana muito conhecida pelos vinhos Chiantis, a uva queridinha da Toscana possui diversas variações regionais, como Brunello, Morellino Prognolo, e outras

Carménère | Uva Francesa também da região de Bordeaux. Foi praticamente extinta na ocasião da praga “Filoxera”, mas foi descoberta em meio aos vinhedos do Chile e hoje é praticamente a uva símbolo do país.

Malbec |Mais uma uva do grupo das francesas originária da região de Cahors que se adaptou muito bem em terras argentinas, sendo hoje a partir dela que se elabora o vinho tinto símbolo da Argentina.

por Camila H. Coletti
Editora, escritora, sommelière ABS-SP | ASI
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