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Evento de vinhos: Encontro de vinhos brasileiros

Com a participação de 34 vinícolas, o evento mostrará na capital do país o vinho brasileiro. Serão apresentados cerca de 400 vinhos, a serem apreciados pelos participantes do evento, que acontecerá na faculdade de gastronomia do IESB

Vinícolas confirmadas até o momento, para o Vinum Brasilis

Antônio Dias

Aracuri

Aurora

Camponogara

Casa Valduga

Dal Pizzol

Domno

Don Giovanni

Don Guerino

Dunamis

Frantoio

Garibaldi

Gran Legado

Hermann

Kranz

Lídio Carraro

Luiz Argenta

Máximo Boschi

Miolo

Monte Pascoal

Pericó

Perini

Peterlongo

Pireneus

Pizzato

Quinta Don Bonifácio

Quinta da Figueira

Quinta da Neve

Rio Sol

Salton

Sanjo

Santo Emílio

Sozo

Villa Francione

Serviço:

VII- Vinum Brasilis – Evento de vinhos brasileiros

Data: 13 e 14 de Agosto

Horário: das 17h00 às 22h00

Local: Faculdade de Gastronomia IESB 613/614 sul (L2 Sul) – Brasília

Ingresso: R$ 60,00 por dia de evento.

Não serão vendidos ingressos no local

Compra por telefone: 61- 8412 9781

Maiores informações: www.vinumbrasilis.com.br

Série de dicas sobre vinhos

Nesta série você encontrará dicas rápidas e fáceis que ajudarão você, a transitar de forma agradável por este vasto universo dos vinhos, sem precisar aprofundar-se demais, já que você pode apreciar um vinho, sem ter que transformar-se em um especialista para comprar uma garrafa dele, certo?

A série será elaborada em conversas sobre o tema, com o objetivo de te auxiliar a ficar mais seguro na hora de escolher o seu vinho, sabendo o que está comprando.

Para iniciar nossa conversa sugiro que providencie uma taça de vinho, aproveitando este momento de lazer para relaxar. Iremos conversar sobre os segredos deste precioso e apaixonante universo.

Vamos começar a organizar o conhecimento?

Me acompanhe.

As espécies de videiras

Basicamente as uvas que prestam-se à elaboração de vinhos são originárias de dois macro grupos:

· O grupo das uvas europeias , da espécie Vitis Viníferas

· O grupo das uvas americanas, das espécies Vitis Labruscas

Aqui no Brasil temos vinhos das duas espécies e você ira entender logo a diferença.

Já viu no rótulo de um vinho, as expressões, vinho de mesa ou vinho fino?

Se não observou isto, da próxima vez que for ao supermercado, procure pelos vinhos mais baratos, pode ser inclusive de garrafão, e depois veja os demais vinhos e observe as diferenças nos rótulos.

Estas expressões são as aplicadas aqui no Brasil devido a regulamentação, que visa definir e deixar claro para o consumidor, o tipo de vinho que ele está comprando.

Vinho de mesa

É o vinho elaborado de uvas da espécie Vitis Labruscas, como por exemplo as uvas Isabel e Niágara, que também são comercializadas como uvas de mesa ou como sucos de uvas. São vinhos simples, ainda muito populares no Brasil, geralmente são comercializados também em garrafões e não são consumidos na maior parte do mundo. Aqui no Brasil é obrigatório que se coloque no rótulo a expressão vinho de mesa, para que o consumidor saiba que ele foi elaborado das espécies americanas, Vitis Labruscas, que na realidade não são uvas indicadas para elaboração de vinhos finos, são uvas de mesa.

Vinho Fino

É o vinho elaborado com as inúmeras variedades da espécie Vitis Vinífera, ou seja, de todas as demais variedades de uvas de origem europeias e que fazem o universo dos vinhos, um mar de fascinação e descobertas, em aromas e sabores.

Estão neste grupo, as muitas uvas hoje já bastante conhecidas pelo mundo todo, dentre as tintas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Sangiovese, Pinot Noir, Tempranillo, Syrah, Malbec, Touriga Nacional, Cabernet Franc e diversas outras. Dentre as brancas, as mais conhecidas aqui no Brasil são: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling, Torrontès, Moscato, e a Chenin Blanc.

Todo o universo de vinhos finos é o universo de prazer dos enófilos, e sommeliers, especialistas e enólogos, todos apreciadores dedicados de vinhos finos, cada um com um grau diferente de formação e de conhecimento, mas tendo em comum, a fascinação pelo vinho e também pelo conhecimento associado a ele.

Vinho não é apenas mais uma bebida, vinho é a porta de entrada para um universo de descobertas, que inclui a história, a geografia a geociência, a gastronomia e até a sociologia, com o estudo dos hábitos e costumes de cada região que influenciou muito, o estilo de vinho desenvolvido nela. Já imaginou o mar de conhecimentos oferecido por todas estas ciências, de países espalhados pelo mundo?

Se você leu até aqui, você foi seduzido por este universo ejá faz parte dele, assim é nosso convidado a viajar conosco, com eno estilo, por todo o globo, afinal as grandes conquistas, iniciam-se apenas com um pensamento de desejo e um pouquinho de iniciativa.

Vamos a elas?

Não se preocupe, nossas conversas, nesta sessão, não tem o objetivo de serem técnicas, apenas dicas e noções gerais, para preparar os iniciantes a participarem de temas especiais, mais avançados no universo dos vinhos, com conforto e prazer.

Aguarde a nossa próxima conversa sobre vinhos, mas venha preparado, não se esqueça de sua taça de vinho.

Camila H. Coletti

Editora chefe
Revista Eno Estilo

Quer ler mais dicas sobre vinhos? Dicas e novidades

Relato de viagem de Jana Salo

Um relato de visita à terra dos vinhos icewines, vinhos de uvas congeladas sob a ação de rigoroso inverno.

Famosa pelas suas cataratas, a região de Niagara Falls divide o Canadá dos Estados Unidos e é motivo de várias discussões entre os locais, quanto a qual lado das quedas é o mais bonito. Fica a 1h30 de Toronto e abriga 83 mil habitantes, contando com mais de 50 vinícolas que produzem cerca de 60% dos vinhos do estado de Ontario.

A maioria das vinícolas da região recebe visitantes e oferece diversos tipos de tour, harmonizações e degustações de vinhos.

A primeira impressão que tive das vinícolas canadenses foi de que elas não fazem questão de serem conhecidas pela sua arquitetura. A estrutura do local é mais parecida com um galpão ou casa de fazenda.

Esqueça as imponentes obras de design arquitetônico das vinícolas espalhadas pelo mundo, pois você se sentirá um pouco decepcionado com as vinícolas daqui neste quesito.

A região de Niagara Falls é bem familiar, não existem grandes “castelos”, as vinícolas são pequenas, as plantações são esparsas e não se vê muita pompa. Porém o ambiente é aconchegante e favorável ao consumo. E onde você será certamente muito bem atendido.

O vinho icewine

Mas se o Canadá é conhecido por sua produção vitivinícola, o responsável sobretudo, é o icewine. Ele é literalmente, o vinho do gelo, produzido a partir de uvas congeladas, resulta em um vinho com alto teor de açúcar e acidez, já que a porcentagem de água na forma de gelo fica na prensa. A colheita manual é feita entre novembro e fevereiro – após o período normal em setembro/outubro – pois a temperatura deve cair no mínimo a -8 °C.

As melhores uvas para produção deste vinho são a Vidal e a Riesling, por terem casca mais grossa; no entanto, a região tem feitos bons experimentos com resultados incríveis, com a Cabernet Franc, a Merlot entre outras.

Não há adjetivos demais para o icewine quando degustado, como dizem, é o manjar dos deuses. Na taça, percebe-se o quão licorosa é a bebida, e no aroma notam-se algumas diferenças, que variam de acordo com a casta de produção, assim num icewine Vidal ou Riesling o aroma é um pomar de frutas em calda de abacaxi, damasco, tangerina e mel; no paladar o Vidal tem mais concentração de baunilha com leve tom cítrico e o Riesling mistura a essência doce, com forte acidez, resultante em um vinho refrescante.
Em um icewine Merlot ou Cabernet Franc o aroma é concentrado em frutas vermelhas em calda, no paladar o primeiro tem chocolate e final apimentado, enquanto que no segundo nota-se mais concentração das frutas, e ambos são mais encorpados que os brancos.
A temperatura de serviço recomendada está entre 8 e 10ºC, pode ser servido como aperitivo acompanhando entradas salgadas, castanhas ou patê de foie gras. Nas refeições vai bem com comida condimentada ou agridoce, e, na clássica harmonização com a sobremesa, icewines brancos vão bem com queijos azuis ou cremosos, frutas cítricas, abacaxi, pêssego, damasco ou carambola. Os icewines tintos vão bem com chocolate, morango, sobremesas com frutas vermelhas ou crème brûllé.

Também descobri em minha visita o espumante de icewine.

Criado acidentalmente por um escritor e amante de vinhos, teve sua primeira produção feita pela Inniskillin em 1996 com o método charmat. Foi o primeiro espumante de icewine aprovado pela VQA (Vintners Quality Alliance) que regulamenta a apelação de origem dos vinhos canadenses por ser feito sem adição de gás carbônico.

As três vinícolas que visitei na região foram: Inniskillin, Pilliteri e Peller Estates. Elas produzem tanto icewines como vinhos espumantes, brancos e tintos.

A Inniskillin foi fundada em 1975, tendo sua primeira colheita em 1977. O fundador é Donald Ziraldo. O primeiro icewine da vinícola foi produzido em 1984 com a uva Vidal. Foi a primeira grande vinícola a produzir o icewine no Canadá e continuou esse pioneirismo, também ao produzir o primeiro espumante de icewine reconhecido pela VQA.
Hoje a Inniskillin produz icewines e varietais de Riesling, Meritage, Chardonnay e Pinot Noir.

A Pilliteri se denomina como “o maior produtor de Icewine no mundo e um dos mais inovadores, criando uma grande variedade de Icewines, usando Vidal, Riesling, Gewürztraminer, Chardonnay, Cabernets, Merlot e o primeiro produzido comercialmente Shiraz Icewine” segundo seu próprio site. A vinícola foi criada em 1993 em razão do sonho de aposentadoria de Gary Pillitteri, que sempre trabalhou como produtor de uvas e enólogo amador em Niagara.

A Peller Estates iniciou como vinícola em 1969. A empresa se preocupa em oferecer ao consumidor produtos de alto nível, eles veem no vinho não só uma bebida, mas uma experiência, e motivam o cliente a entrar nela. Preocupam-se com harmonização com a comida, ocasião que o vinho será aberto, etc. Eu diria que a Peller tem um jeito mais poético de lidar com o vinho. Produzem Chardonnay, Riesling, Gewürztraminer, Sauvignon Blanc, Pinot Grigio, Meritage, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Merlot além dos icewines, é claro.

Jana Salo visitou o Canadá em abril de 2014 e enviou seu relato à revista Eno Estilo.
É bibliotecária, sommelière formada pelo SENAC. Apaixonada por vinhos há mais de 6 anos.
Texto e fotos também são de sua autoria. Mapa: Google.

O universo do vinho comporta magia, encantamento, prazer do gosto e prazer do conhecimento.

Nenhum outro produto pode representar tão bem a natureza, a história, a geografia, o trabalho do homem e a evolução da humanidade, como um todo interligado.

O líquido na taça clama por explanar sobre séculos de história, embora não seja preciso mergulhar em tanta informação, para apreciar o prazer que o vinho oferece. Basta apenas abrir uma garrafa de um bom vinho e usufruir dos momentos seguintes.

Cada um pode e deve apreciar este universo, de acordo com as suas expectativas e visão do vinho. Para os que o querem simplificado, como apenas companheiro na taça, ou na mesa, ele estará presente, levando prazer aos seus adeptos, e àqueles que querem mergulhar no universo de conhecimento que ele propõe, melhor ainda, pois assim amplia-se o cenário e o prazer oferecido por ele será duplicado.

Assim, vinho torna-se também exemplo, de respeito e flexibilidade, amoldável que é, às prerrogativas de seus apreciadores.

O vinho está ligado ao prazer, às comemorações e aos momentos especiais, mas aspira-se que um dia, ele possa também, aqui entre nós no Brasil, estar ligado ao dia a dia de quem o aprecia, como acontece em vários países produtores. Não é ainda a nossa realidade, pois temos problemas associados, que impedem a realização desta opção.

A revista Eno Estilo guarda um espaço especial para diversos temas dentre eles, os temas polêmicos, espaço que adentraremos sempre em defesa do vinho em nossas vidas, porque o vinho em dosagem saudável, além de comprovadamente benéfico à saúde, é também benéfico à cultura de seus adeptos e ao equilíbrio emocional de todos.

O vinho vem escrevendo tomos e mais tomos de história, somos parte destas descobertas, sobre as maravilhas do terroir, as delícias dos aromas em taça, a sensorialidade do vinho em boca, a magia das harmonizações, os benefícios à saúde e a sensualidade gentilmente despertada e oferecida a seus amantes.

Neste cenário e com esta filosofia, a revista Eno Estilo – Vinhos e Lifestyle , insere-se neste universo, com a proposta de torná-lo mais acessível e infinitamente mais prazeroso a todos os seus apaixonados, dos ainda não iniciantes aos já iniciados.

Ampliamos a visão, para tudo que aqui chamaremos de companheiros do vinho, a gastronomia, as viagens, os locais que oferecem bons momentos com vinhos, os cursos e tudo que tenha ligação, a este cenário que floresce repleto de prazeres, de elegância e de envolventes momentos.

Iremos viajar por descobertas, com especialistas, também amantes deste universo.

Para quem quer algo mais objetivo e direto, teremos uma super agenda, com eventos de vinhos e gastronomia, degustações, cursos, palestras, festivais, feiras e exposições, e mais, infinitas sugestões de vinhos testados e aprovados por nossa equipe, bem como dicas e novidades, sugestões de bons locais e muito mais.

A este universo nos dirigimos e queremos ter sua companhia, venha conosco e desfrute destas delícias.

Iremos desvendar juntos, as maravilhas que o mundo dos vinhos tem para oferecer, a todos nós, das mais simples às mais sofisticadas, pois o nosso estilo, é ser feliz, brindando à vida sempre.

Saúde!

Camila H. Coletti
Editora Chefe

Sobre a editora

Camila H. Coletti é escritora, psicóloga com foco em comunicação e marketing, produz textos há mais de 20 anos. Possui diversos cursos na área, formação completa profissional em vinhos, sendo sommelière nível III, pela Associação Brasileira de Sommeliers-SP, e consultora em desenvolvimento de projetos na área vínica. Apaixonada pela expressão do vinho-sua comunicação com seus apaixonados- dedica-se à análise dele em taça. Mantém desde 2011 o site pessoal Vinho e Delícias www.vinhoedelicias.com.br. Acompanha o projeto e desenvolvimento da revista Eno Estilo desde meados de 2013 assumindo como editora em 2014, meses antes da sua publicação em setembro de 2014.

Descobriu-se enófila, após a primeira gemada com vinho do Porto, sedimentado pelas posteriores sangrias, que eram oferecidas às crianças, nas festas familiares, de seus antepassados italianos. Posteriormente acompanhava seu avô em seus testes, para transformar a uva que crescia no pequeno quintal de sua casa em São Paulo, no precioso vinho.

Curiosa e adepta do conhecimento, está mergulhada neste universo dos vinhos de cabeça e nele especializa-se, desde cerca de 10 anos, com estudos, formações e participações profissionais. Tem a consciência de que a vastidão deste universo, sempre exigirá mais dedicação de seus estudiosos, assim assume sua condição de aprendiz para sempre.

Não acredita em alguns excessos, apreciando diariamente uma taça de vinho, para o bem do corpo e o prazer da alma.

Foto da Toscana – Itália – Créditos: Red Travel

Em visita ao Brasil o enólogo Eduardo Casademont, responsável pela vinícola Finca las Moras de Mendoza, Argentina, ofereceu a um pequeno grupo de convidados, alguns dos vinhos de sua elaboração, em almoço harmonizado. O foco desta matéria é a experiência elaborada por ele com a uva Shiraz, forma como é muitas vezes denominada no novo mundo, sendo que na Europa, velho mundo, é conhecida como Syrah.

Tivemos a oportunidade de degustar três Shiraz de três vales diferentes, todos da região de San Juan.

É muito interessante, quando se pensa em terroir, poder ter uma experiência como esta, uma mesma região com alguns fatores diferenciando cada zona estudada, de forma a que o terroir possa imprimir no vinho a sua expressão e diferenciá-lo.

Observe o quadro abaixo, onde se destacam as diferenças de altitudes e a idade das videiras, veja as diferenças e o resultado final em taça, colhido com as minhas impressões na degustação oferecida.

Gran Shiraz 2008 Tulum Valley Argentina	Gran Shiraz 2008 Zonda Valley Argentina	Gran Shiraz 2008 Pedernal Valley – Argentina
Finca Las Moras Importação: Decanter	Finca Las Moras Importação: Decanter	Finca Las Moras Importação: Decanter
Revista Eno Estilo – Vinho Las Moras	Revista Eno Estilo – Vinho Las Moras	Revista Eno Estilo – Vinho Las Moras
Elaborado com uvas Shiraz de videiras de 38 anos plantadas na região de San Juan, no Vale do Tulum, a 650 m.s.n.m. Clima: Padrão desértico com índice pluviométrico anual de 160mm. Cerca de 300 dias de radiação solar intensa, com verão atingindo 42ºC com umidade de apenas 30% e noites em torno de 16°a 18°C, ou seja, apresentando uma belíssima amplitude térmica. Irrigação é utilizada com o degelo andino. Solos de origem aluvial de média profundidade e argilo-limosos, apresentando capa superficial rica em pedras roladas. Baixa fertilidade.	Elaborado com uvas Shiraz de videiras de 22 anos plantadas na região de San Juan, no Vale de Zonda, a 900 m.s.n.m. Clima: Possui as mesmas características do Vale do Tulum, porém com noites mais frias, com temperaturas médias em torno de 12° a 14°C, ou seja com uma amplitude térmica ainda maior que o Vale do Tulum. A irrigação também é utilizada com o degelo andino. Os solos apresentam algumas semelhanças origem aluvial, pedras roladas sendo porém, mais arenosos de variada granulometria.	Elaborado de uvas Shiraz de videiras de 16 anos plantadas na região de San Juan, Vale do Pedernal, a 1.350 m.s.n.m. Clima: O clima deste vale apresenta diferenças mais marcantes, com um índice pluviométrico anual de 260mm, a temperatura máxima no verão não ultrapassa os 30°C, apresentando noites mais frias que giram em torno de 8°a 10°C. Solos arenosos e limosos, com graves e pedras chatas. Vinhedos na pré-cordilheira.
O vinho: Mostrou-se o mais contido em aromas, precisando de mais tempo para abrir, com frutas vermelhas e suaves notas florais. Corpo e taninos de boa presença. Retro-olfato confirmando a fruta.	O vinho: Expressou-se com mais intensidade seus aromas com foco em frutas vermelhas e intensas notas minerais, que não se apresentavam no vinho anterior. As notas de boca apontam para uma integração maior de substâncias, álcool e acidez. Taninos de maior presença, que o anterior. Retro-olfato com interessantes notas balsâmicas.	O vinho: Revelou as tradicionais notas de pimenta do reino e muitas especiarias da uva, uma loja de especiarias muito envolvente, além da fruta vermelha madura. Em boca, integrado, com personalidade formando um conjunto sedutor, onde taninos de belíssima qualidade e presença, expressam-se com elegância , completando o conjunto uma incrível persistência. Vinho de grande estilo.
Veja os mapas da região… Mapas de San Juan – Argentina Mais Temas Especiais? Visite: Vinhos Temas Especiais		por Camila H. Coletti Revista Eno Estilo Vinhos e Lifestyle

Restaurantes Brasil com estrelas guia Michelin

A História do famoso Guia Michelin

A História do Guia Michelin é muito além de interessante, em 1888 André Michelin e seu irmão, Édouard, fundaram uma fábrica de pneus, após dois anos, em 1900, lançaram seu primeiro guia, que continha informações de locais para consertos de automóveis, onde fazer refeições e hospedar-se, dicas muito úteis existentes no guia, distribuídas gratuitamente nas oficinas da região.
Após o ano de 1920 com o surgimento de outros guias, os irmãos visionários resolveram cobrar pelo Michelin, visto que um certo custo daria mais credibilidade á ele.

O que tem a ver, um pequeno guia de capa vermelha, com as tão sonhadas estrelas?

O guia não elabora rankings, a classificação é feita em 3 níveis, uma estrela representa restaurantes e hotéis considerados muito bons, duas estrelas, os excelentes e as 3 estrelas, locais excepcionais. Uma experiência divina e única aos detentores das 3 estrelas. Hoje o Guia Michelin avalia restaurantes, em mais de 20 países e conseguir ostentar as 3 tão sonhadas estrelas pra alguns chefs é questão de vida ou morte, como é o caso do chef Bernard Loiseau, proprietário do restaurante La Côte d´Or em Saulieu na Borgonha, que colocou fim a própria vida, ao ouvir rumores de que seu restaurante perderia uma das estrelas no tão famoso guia.

Para selecionar os melhores restaurantes do Rio e São Paulo e premiá-los com suas estrelas, o guia Michelin acionou inspetores anônimos, desde o inicio do ano, pra fazerem suas escolhas dentro dos critérios da empresa. Os quesitos de avaliação são: a qualidade dos ingredientes utilizados, cocção e equilíbrio de sabores e a regularidade da qualidade. O inspetor volta várias vezes ao mesmo local para classificá-lo.

Foto Divulgação: Alunos da escola Alain Ducasse – Marcos Issa – Argosfoto

A Michelin Paris escolheu aqui no Brasil, uma escola do curso de gastronomia para elaborar o evento comemorativo promovido pela empresa, realizado no salão nobre da Sala São Paulo, e a universidade Estácio, campus Chácara flora foi a escolhida e responsável pela preparação do cardápio e cocktail do almoço, que aconteceu em São Paulo.

Desde 2007, a universidade Estácio é a única instituição de Ensino Superior da América do Sul com parceria internacional e chancela de treinamento da Alain Ducasse Formation (ADF).

por Lúcia de Oliveira graduanda de Gastronomia da Alain Ducasse Formation, sommelière pelo SENAC.

Guia Michelin América do Sul

O primeiro Guia Michelin América do Sul, com as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, está sendo elaborado e tem previsão de chegada em março de 2015. Os apreciadores da boa cozinha esperam ansiosos pelo guia, referência mundial de qualidade em produtos e serviços.

Quer saber de mais novidades? Veja os próximos eventos na Agenda de eventos da revista Eno Estilo

Evento de enogastronomia: Mesa ao Vivo – Brasília

Brasília recebe em sua segunda edição, o reality show da enogastronomia que promete muitas novidades para esta edição.

Promovido pela revista Prazeres da Mesa, em parceria coma Abrasel, Associação brasileira de bares e restaurantes, o evento levará a Brasília, chefs renomados que em cozinhas montadas para o evento mostrarão seu talento em preparação de pratos ao vivo, aulas voltadas aos participantes, sessões de degustação e muito mais, a experiência tenta reproduzir a construção de um número da revista.

Paralelamente, haverá jantares magnos para e menu degustação em restaurantes da cidade. O evento acontece simultaneamente ao congresso 26º Congresso Nacional da Abrasel, no IESB – Campus Edson Machado.

Serviço

Data:13 e 14 de agosto Horário: a partir das 14h Local: IESB – Campus Edson Machado SGAS 613/614 – Lotes 97 e 98 – Av. L2 Sul – Asa Sul. 70.200-730. Brasília Telefone: (61) 3340-3747 Maiores informações:

http://prazeresdamesa.uol.com.br/mesaaovivobrasilia/

Consulte outros eventos:

Agenda de eventos da revista Eno Estilo

Evento Mesa ao Vivo – Ceará

Será a vez do Ceará receber um dos eventos, que já tem tradição em várias cidades do Brasil. Em sua 5ª edição o evento Mesa ao Vivo, um reality show da gastronomia, tem data marcada na sua versão cearense. Promovido em parceria com a Prazeres da Mesa e o SENAC, o evento proporciona aos participante, muitas ações paralelas, aulas com chefs, degustações de vinhos e de diversas bebidas, comidas, produtos variados, muitas descobertas e premiações.

Como é nosso tema aqui na revista Eno Estilo, bons vinhos e boa gastronomia selecionamos mais este evento para fazer parte de nossa agenda de eventos Eno Estilo. Esperamos que apreciem!!!

Serviço:

Mesa ao Vivo – Ceará

Data: 05 e 06 de agosto

Horário: a partir das 13h00

Local: Senac Centro – Av. Tristão Gonçalves, 1245 – Fortaleza – Ceará

Maiores informações: http://prazeresdamesa.uol.com.br/mesaaovivoceara

Consulte outros eventos:

Agenda de Eventos, feiras, exposições de vinhos e gastronomia Revista Eno Estilo

Um estudo de mapas para facilitar o entendimento sobre as regiões da França, aplicável em viagens e em estudos de vinhos e de gastronomia

Este espaço propõe um contato mais próximo, com mapas de um dos destinos mais cobiçados tanto na gastronomia como na vitivinicultura: França.

Antes de organizar os estudos ou as viagens, nada melhor do que começar a conhecer o local por mapas regionais. Quando nos referimos a vinhos será importante nos familiarizarmos com os nomes locais, muitos deles encontrados em rótulos de vinhos, o que te oferece uma noção da origem e consequentemente das possibilidades do corte (assemblage do vinho).

Não é simples compreender as diferenças entre as “régions”, os “départments” e as vilas ou comunas, assim disponibilizamos este pequeno roteiro para organizar as ideias.

Fique atento, se você parte em viagem, com um roteiro geral de pontos turísticos, de alguma operadora, pois em um dos espaços livres, poderá estar próximo de pequenas regiões preciosas, para quem gosta das descobertas enogastronômicas.

Acompanhe aqui na revista Eno Estilo, as informações sobre berços de vinhos sensacionais, uvas muito conhecidas que ganharam o mundo e de requintes da gastronomia.

Mapa das regiões administrativas

“Carte des régions de France”

A França é subdividida em 27 grandes regiões, sendo 21 no continente mais a ilha de Córsega e as 5 localidades fora de Europa, chamadas de departamentos de ultramar ou ultramarinos, “départements d’outre-mer, (DOM): Guadeloupe, Martinique, Guyane, Réunion e Mayotte” incorporado em 2011.

Não existe similaridade com esta divisão aqui no Brasil.

Mapas dos departamentos

“Carte des départments de France”

As regiões do continente e a ilha de Córsega são subdivididas em departamentos, perfazendo um total de 96, aos quais são acrescentados dos 5 departamentos ultramarinos, completando um total de 101 departamentos.

No caso dos departamentos poderíamos entendê-los como estados, cada um deles com suas cidades, chamadas na França de “villes” ou “comunes”.

Mapa com a representação de 100 departamentos excetuando-se o recém incorporado departamento de Mayotte, uma ilha nas proximidades do continente africano, arquipélago de Comores, no canal de Moçambique, oceano índico.