Philippe de Nicolay-Rothschild acredita no mercado brasileiro de vinhos

por Camila H. Coletti

PNR Import amplia seu portfólio de vinhos do velho mundo.

Há muito pouco tempo, em 2013 um dos descendentes da família Rothschild, o Monsieur Philippe de Nicolay Rothschild instalado no Brasil, resolveu abrir uma importadora para trazer os afamados vinhos elaborados pela família, os champagnes Barons de Rothschild e os vinhos do grupo Lafite. Nasceu então a PNR Import.

Estive na degustação de apresentação dos vinhos em 2014 e alguns dos vinhos degustados na época, incluindo o “Carruades de Lafite” estão disponíveis no banco de vinhos da revista Eno Estilo. Veja neste link.

No inicio de março (2016) fui convidada a uma nova apresentação, onde pude me surpreender com a fantástica ampliação do portfólio da empresa. A PNR Import conta atualmente com um total de 80 rótulos oriundos das regiões francesas de Champagne, Bordeaux, Bourgogne, Provence, Languedoc–Roussillon, Sudoeste (Cahors), Rhône, Loire e Alsace e da Itália, Piemonte e Toscana, com preços que partem de R$ 70,00.

Degustei vinhos fantásticos nesta apresentação, que terão destaque individual, na revista Eno Estilo, como faço com vinhos que me impressionaram.

Na imagem acima, pela ordem Cédric Grelin e Philippe de Nicolay Rothschild

Mas a expansão que já foi muito grande não para por ai. Em breve novidades chegarão, pois Philippe de Nicolay Rothschild acompanhado do diretor comercial da PNR Import Cédric Grelin foram para a feira Prowein, em Dusseldorf, Alemanha, em busca de novos rótulos, com foco especial em quatro regiões do velho mundo. Além de França e Itália, pretendem selecionar vinhos de Portugal e da Espanha para incorporar ao portfólio da PNR Import.

Em tempo de crise, com a área de vinhos duramente atingida por pesados impostos no Brasil, aos quais foram incorporados mais alguns nos últimos meses, ver um grupo crescendo, investindo e ampliando possibilidades, acreditando no futuro é, além de animador, um modelo de conduta empresarial. Enquanto alguns entram em pânico e elevam absurdamente os preços dos vinhos, inviabilizando as vendas, outros com mais visão buscam oportunidades de boa compra associando a ela, redução de parte da margem de lucro. Reduzir margens de lucro é sempre opção para quem ama um ramo de atividade e pretende manter-se nela, já que a outra é fechar as portas da empresa, pois a renda de boa parte do consumidor de vinhos, infelizmente está em baixa crescente.

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