Vinhos longevos ou os chamados vinhos de guarda
A citação do famoso fotógrafo Henri Elwing ajusta descritivamente muito bem, a jornada de um vinho ao longo de sua vida. Mais uma vez, o comparativo com a vida humana acontece.
Um bom vinho, elaborado para ser um vinho longevo, tem passagens que precisam ser respeitadas, abrir um vinho longevo, chamado também de ” vinho de guarda” precocemente, é como saborear uma fruta verde. É preciso aguardar alguns bons anos para que ele envelheça em garrafa e atinja o seu ápice. Este é um dos grandes prazeres dos enófilos, poder ter “vinhos de guarda” em sua adega, vinhos que via de regra, tem um preço mais alto e já foram elaborados com este propósito, de desafiarem o tempo. São vinhos com boa estrutura para perdurar por muitos e muitos anos.
Mas contudo, nenhum vinho é eterno, todos os vinhos tem uma data limite. Saber quanto ela chega, é outro prazer a ser desvendado. Alguns surpreendem, outros decepcionam, cabe ao sommelier ou ao enófilo saber quando chegou a hora de abrir aquele vinho, saber o momento em que ele atinge o seu ápice. A escolha errada será abrir o vinho antes do seu apogeu ou já na fase de declínio, perda de qualidade das duas maneiras. Mas o bom envelhecimento dependerá das boas condições em que ele foi adegado.
Camila H. Coletti
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